quinta-feira, 28 de maio de 2009

Musica Tradicional Portuguesa (Minho e Trás-os-Montes)

Região das músicas e danças alegres e festivas, que expressam o viver e o sentir das pessoas do Minho.
Género musical: O Vira e o Malhão, são cantadas dançadas de uma maneira festiva e alegre com o acompanhamento de vários instrumentos tradicionais. A grande quantidade de festas e romarias torna o Minho numa região rica em tradições populares.
Instrumentos tradicionais: Viola Braguesa e Cavaquinho.


Ao contrário da região do Minho, Trás-os-Montes possui uma música triste e “pesada”, característica da sua natureza, aí dura e agreste.
A música de Trás-os-Montes, de uma forma geral, está muito ligada a cerimónias tradicionais relacionadas com a vida individual e comunitária das pessoas.

Género musical: Dança dos Pauliteiros é uma dança exclusivamente masculina com acompanhamento instrumental (gaita de foles e pandeiro),em que os próprios paulitos batem o ritmo da melodia.
Instrumentos tradicionais: Gaita de foles, castanholas, paulitos e tamboril.

Beastie Boys- banda de Hip Hop

Os Beastie Boys formaram-se em 1979, como banda punk rock, chamada The Young Aborigines. Em 1981 Adam Yauch juntou-se ao grupo e mudou o nome para Beastie Boys. A formação original da banda consistia em Adam Yauch no baixo, Kate Schellenbach na bateria, John Berry na guitarra, e Michael Diamond na voz. A sua primeira actuação foi em casa de Berry, no 17º aniversário de Yauch.
A banda ganhou fama rapidamente e foram convidados pelos Bad Brains e pelos Reagan Youth e o Max's Kansas City, actuando na última noite destes.
John Berry deixou o grupo (formando mais tarde os Thwig) e foi substituido por Horovitz — que tinha previamente tocado na banda Punk The Young and the Useless em 1983. A banda também compôs a sua primeira faixa rap, Cooky Puss, baseada na paródia do grupo aos Carvel Ice Cream. Esta canção tornou-se num hit nos clubes de dança underground nova-iorquinos após a sua edição.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Historia da Musica Moderna (seculo XX)

O século XX surgiu como a era das experiências, da procura de novas técnicas e de novos caminhos para a arte em geral.
Como o Romantismo explorou ao máximo as possibilidades tonais, o século XX trouxe para a música mudanças em relação à sonoridade, que resultaram da aplicação de novas técnicas de composição e de instrumentos com sons inovadores e tecnológicos. Neste contexto surgem assim os primeiros instrumentos electrónicos (guitarra eléctrica e sintetizador) ligados, numa primeira fase, à música Pop e Rock e, numa segunda, a outros géneros musicais.
Há uma maior tendência para valorizar as culturas extra-europeias, mas, é de referir, que este factor foi impulsionado pela evolução dos meios de comunicação. Outro facto importante, foi o aparecimento da gravação que abriu um novo mundo para a produção musical.
A procura de novas sonoridades fez com que alguns compositores explorassem sons de variados objectos e utensílios para os transformar em instrumentos musicais.
Também os instrumentos convencionais são transformados e devidamente preparados de forma a alargar as suas possibilidades tímbricas e sonoras, pois, é importante saber que o timbre é talvez o parâmetro da música mais valorizado deste período.
Houve então uma renovação na linguagem musical devido à procura de novos timbres, novas harmonias, novas melodias e novos ritmos assim como o aparecimento de novos métodos de composição musical.
Com a procura e o desenvolvimento de novos sons, a forma de composição musical foi progressivamente abandonando o uso das oito notas da escala. Com isto, deu-se a ausência da tonalidade definida, a que se chamou de atonalidade, e começaram a escrever-se obras a partir da utilização de uma série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafonista.
Atonalidade: perda da noção de tonalidade em que todas as notas têm o mesmo grau de importância.
Dodecafonista: sistema de composição em que todas as 12 notas dentro da oitava são tratadas de igual forma e onde não há nenhum grupo hierárquico de sons predominantes.

Historia da musica no Romantismo (de 1810 a 1910)

Este período caracteriza-se pela liberdade de expressão e de sentimentos. Também as alterações políticas e sociais provocadas pela revolução francesa de 1789 fazem surgir sentimentos nacionalistas (daqui o surgimento da música flolclórica).
Assim, Paris junta-se a Viena e tornam-se os principais centros de música da Europa. Neste contexto os compositores do Romantismo procuravam suscitar, através da música, os seus sentimentos e afectos em relação à sociedade da época.
Surgem assim compositores como Schubert, Mendelsson, ou Chopin e instrumentistas como Liszt (no piano) e Paganini (no violino).
Frédéric Chopin: (1810- 1848) compositor e pianista polaco que se baseou na música e nos motivos da sua terra natal para escrever algumas das suas obras mais importantes. Escreveu várias peças tanto para piano solo como para piano e orquestra.
Franz Liszt: (1811-1886) além de ser considerado o criador do poema sinfónico e um interprete excepcional, foi também um compositor que explorou ao máximo as capacidades técnicas e tímbricas do piano. É de mencionar ainda que compôs e tocou muita música cigana.
Os compositores também conseguem libertar-se da tutela dos nobres que os empregavam e passam a compor por conta própria.
Com a ascensão da burguesia os concertos públicos tornam-se mais frequentes e, como consequência disto, surgem grandes salas de espectáculos e concertos.
As melodias românticas são mais líricas e as harmonias mais contrastantes, dando assim um resultado sonoro com uma maior variedade de sonoridades, dinâmicas e timbres. Também as obras musicais tomam maiores proporções tanto a nível sonoro com a nível de duração. É importante referir também que, devido a uma melhor qualidade dos instrumentos e dos executantes, a orquestra atingiu grande qualidade sonora e quantidade de músicos.
Por outro lado, a literatura exerceu uma enorme influência sobre a música romântica, facto este que se comprova com o aparecimento do Lied e do poema sinfónico.
O Romantismo desenvolveu o virtuosismo na execução instrumental que atingiu elevados graus de dificuldade e técnica instrumental levando os músicos a tornarem-se figuras públicas de destaque.

Historia da musica no Classicsimo (de 1750 a 1810)

No período clássico a música torna-se mais leve e menos complicada que no barroco. Agora a música revela uma extrema suavidade e beleza com grande equilíbrio e perfeição estética.
No classicismo é a melodia com acompanhamento de acordes que predomina. As frases melódicas são curtas, claras e bem definidas, sentindo-se o princípio, meio e fim de cada uma. Há também uma maior variação em relação à dinâmica das obras musicais, surge o sforzatto, o crescendo e diminuendo. A sonoridade resultante de todas estas características é bastante tonal.
O cravo cai em desuso para dar lugar ao piano que o irá substituir definitivamente. Também a orquestra toma maiores proporções ao mesmo tempo que diversifica os seus instrumentos.
Desenvolvem-se grandes géneros instrumentais como: a forma sonata, o quarteto de cordas, a sinfonia e o concerto.
Por sua vez a ópera desenvolve-se como sendo o grande género do classicismo, tornando-se cada vez mais popular. A ópera também deixa os temas míticos usados no barroco e usa temas do quotidiano e personagens reais (de carne e osso).
É uma época com bastantes compositores e pessoas ligadas à música. Pode-se dizer mesmo que é a mais produtiva de todos os períodos da história da música.
Viena de Áustria é considerada a cidade do classicismo com maior interesse em termos musicais, sendo o grande centro da vida musical oitocentista. Assim e neste contexto, surge a 1ª Escola de Viena onde se concentraram a maioria dos grandes compositores deste período áureo da música.

Historia da musica no Barroco (de 1600 a 1750)

Barroco é o período em que a música instrumental atinge, pela primeira vez, a mesma importância que a música vocal.
A música do barroco é exuberante, de ritmo energético e frases melódicas longas muito bem organizadas. Neste contexto os compositores fazem uso de um contraponto com grandes contrastes tímbricos.
O violino é o instrumento que mais se afirmou devido á evolução da sua construção e logo da sua execução. Também os instrumentos de tecla sofrem grandes evoluções, nomeadamente o cravo que aparece como instrumento solista, e não apenas como acompanhante.
O cravo: é um instrumento de cordas com teclado, em que as cordas são tocadas mecanicamente. Foi fabricado no séc. XV e em 1521.
A orquestra também, por sua vez, toma maiores proporções e uma forma mais estruturada. Dá-se também um aperfeiçoamento técnico dos músicos, assim como um maior acesso à música por parte do público em geral.
A ópera e o ballet são formas musicais, orquestrais e vocais que surgem e se desenvolvem com grande autonomia.
A Suite que também é outro género deste período, é uma sucessão de diferentes peças musicais com andamentos de dança.
Entre os compositores mais famosos destaca-se: Johann Sebastian Bach.
Johann Sebastian Bach: (1685/1750) compositor, organista e músico alemão que contribuiu bastante para o desenvolvimento da música instrumental, nomeadamente da música de tecla (cravo).Escreveu obras importantes como por exemplo a Paixão Segundo São Mateus e a Missa em si menor.

Historia da musica no Renascimento (de 1450 a 1600)

O período renascentista é caracterizado pela mudança de pensamento do homem perante o mundo. Sabe-se desde logo que esta mudança vai também influenciar a arte. O homem do renascimento já não vive apenas dominado pelos valores da igreja, agora encontra valores nele próprio e na natureza. A igreja também se tornou menos rígida e permitiu uma troca maior entre a música sacra e a música profana.
É nesta altura também que os donos das cortes e homens ricos concedem oportunidades de trabalho aos compositores e aos músicos, promovendo festas, audições e acontecimentos culturais.
Neste período, as obras musicais que se desenvolvem são essencialmente vocais, ou melhor, a música vocal polifonia é a composição mais comum.
Música vocal polifonia: composição vocal com diferentes vozes que cantam em simultâneo, na qual cada uma das vozes canta uma melodia diferente das restantes.
As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a missa, e o motete.
É também no renascimento que, apesar de se continuar a utilizar os instrumentos para duplicar, reforçar ou substituir as vozes, se começou a desenvolver uma música composta para ser tocada por instrumentos musicais, destacando-se o alaúde e as violas de gamba.

Historia da musica na Idade Media (de 1400 a 1450)

Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical.
São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos variavam nas suas interpretações consoante a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos.
Ritos:
· Rito bizantino Ásia Menor
· Rito gelaríamos Alemanha
· Rito moçárabe Espanha
Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório Magno, monge beneditino e eleito papa em 590, compilou e seleccionou uma série de cânticos litúrgicos com qualidade e dignos de culto. Foi neste sentido que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa colectânea que intitulou de Antifonário.
A esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era basicamente uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus. Este canto tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras.
Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos instrumentos que são usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era permitido enquanto que na música não religiosa ou chamada profana usavam-se: a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a flauta, a gaita de foles, a sanfona, a harpa, os pratos, os pandeiros, os tambores,...
A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto que na música popular eram os dialectos próprios de cada região.
Os menestréis eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra juntamente com os saltimbancos.
Os trovadores eram nobres que compunham música e poesia tendo como tema preferido, para as suas composições, o amor.
A notação musical serviu no início apenas para auxiliar a memória de quem cantava, mas, ao longo dos tempos, tornou-se cada vez mais precisa. Numa fase inicial eram colocados pequenos símbolos chamados neumas.
Mais tarde e de forma progressiva foram introduzidas as linhas até se chegar ao conjunto das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo, conhecido como sendo um grande teórico da música na Idade Média.
Mas, a partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual.

Historia da musica na Antiguidade (até 400 d.C.)

A música assumiu um papel central nas diversas actividades diárias das grandes civilizações da antiguidade, nomeadamente no Egipto,Grécia e Roma.
Grécia:
A Grécia aparece muito ligada à poesia e à escrita que, a par com a música, participavam como forma de expressão nos teatros. A civilização grega teve um papel fundamental para a evolução da história da música ocidental, sendo de destacar o seu contributo essencialmente em relação ao ritmo e à notação musical.
Sabe-se que em Atenas se realizavam anualmente concursos de canto e que as peças de teatro eram acompanhadas por música.
Os gregos já tinham noção do culto da música como arte e como ciência, pois a música era tão valorizada que fazia parte das quatro disciplinas essenciais para a educação dos jovens.
Foi também na Grécia Antiga que surgiu o órgão.
Instrumentos:
Os instrumentos usados por esta civilização são o aulos, a lira e os instrumentos de percussão.
Egipto:
O Egipto , situado a nordeste de África, caracteriza-se essencialmente pelos seus monumentos como as pirâmides e as esfinges. No Egipto fazia-se música tanto no palácio do faraó como no trabalho do campo ou ainda no culto dos mortos. Eram normalmente as mulheres que tocavam.
A música tinha uma origem divina e estava muito ligada ao culto dos deuses
Instrumentos:
Os instrumentos usados eram essencialmente harpas, liras, flautas, alaúdes e instrumentos de percussão.
Roma:
Toda a música do império romano foi influenciada pela dos gregos. Em Roma, as lutas dos gladiadores eram acompanhadas por trombetas. A música estava sempre presente nas casas dos homens e mulheres com muito dinheiro. Nas ruas davam-se pequenos espectáculos de malabarismo e de acrobacia que eram sempre acompanhados por flautas e pandeiretas.
Destaca-se nesta cultura a invenção do órgão hidráulico.
O órgão hidráulico é um tipo de órgão que funcionava a água.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

História da musica na pré-história:

Sabe-se que a musica nasceu na pré-história pois o homem primitivo tinha a necessidade de comunicar.
Para isso usava sinais sonoros como por exemplo: gritos, sons corporais, batimentos com pedras, ou com ramos de arvores, etc.
Na altura o homem pré-histórico tinha como principal objectivo imitar a natureza e não fazer música.
Mas quando o homem começou a produzir sons com a intenção de fazer música deu-se o início do longo percurso da história da música.
A partir desta altura o homem começou a utilizar a musica nas suas cerimónias e rituais, com por exemplo, na evocação das forças da natureza, no culto aos mortos, no decorrer da caça,...
O homem começou também por usar a voz e os diversos sons corporais, introduzindo mais tarde alguns instrumentos que construía para usar nas suas músicas e danças numa tentativa de agradar os deuses.
Depois de descobrir a beleza e a funcionalidade da música o homem nunca mais se separou dela.

Instrumentos utilizados na pré-história:
Flautas;

Ramos de arvores perfurados;
Paus;
Pedras;

Quem criou o Pop Rock