sexta-feira, 5 de junho de 2009

Musica tradicional portuguesa ( Algarve, Madeira e Açores)

Província mais a sul de Portugal, o Algarve é conhecido pelo seu clima ameno ao longo do ano e pelas praias da sua costa, sendo por isso uma região de grande fluxo turístico.
Género musical: O Corridinho que é uma moda ou dança de roda, de carácter muito alegre, de andamento muito rápido, com base no compasso binário.
Instrumentos tradicionais: Acordeão/Concertina, Triângulo/Ferrinhos e Flauta Travessa.

Situada no Oceano Atlântico, a Madeira é uma ilha de clima temperado. O Arquipélago da Madeira é considerada a “ Pérola do Atlântico” devido á beleza extraordinária da sua flora.
Género musical: O Bailinho que é uma forma musical com o carácter muito alegre. O Bailinho dança-se aos pares cujos trajes das senhoras são bastantes coloridos, enquanto os dos homens são de cor branca.
Instrumentos tradicionais: Brinquinho da Madeira, Viola de Arame e Viola Rajão.

Situada no Oceano Atlântico, o Arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas, todas elas de origem vulcânica, não deixando de ser rica na sua paisagem.
Género musical: A Chamarrita trata-se de uma moda bailada de ritmo valseado, e também o Pezinho que é uma moda essencialmente cantada e muito poucas vezes dançadas.
Instrumentos tradicionais: Viola da Terra e Viola Terceira.

Musica tradicional portuguesa ( Ribatejo e Alto e Baixo Alentejo)

O Ribatejo é uma província caracterizada pela sua extensa lezíria e conhecida, sobretudo, pelas suas tradições tauromáquicas.
Género musical: O Fandango que se trata de uma dança de compasso ternário, e ritmo animado. Normalmente, é dançada ao despique entre dois homens, com bastante agilidade, destreza e elegância.
Instrumentos tradicionais: Acordeão/Concertina, Cântaro com abano e Cana aberta.

Região situada ao centro/sul do país, caracterizada pela paisagem das suas planícies.
Género musical: Os Cantares Alentejanos que são conhecidos pelos corais alentejanos, existe também das danças e cantares alentejanos (saias) que são danças de grande vivacidade, geralmente cantadas por mulheres.
Instrumentos musicais: Sarronca, Pandeiro de saias, Chocalhos, Viola Campaninça, Flauta e Tamboril.

Musicam tradicional portuguesa (Beira Litural e Estremadura)

Região de grandes contrastes paisagísticos, a Beira Litoral tem como sua capital Coimbra: cidade de grandes tradições no campo musical.
Género musical: Fado de Coimbra caracterizado por ser geralmente, uma balada triste, acompanhada por instrumentos de cordas.
Trata-se de um género de fado vulgarizado pelas tunas académicas do estudantil das Universidades de Coimbra.
Instrumentos musicais: Guitarra portuguesa de Coimbra e Viola toeira.

Região de grandes indústrias e fluxo populacionais, é na Estremadura que encontramos a capital do nosso país: Lisboa.
Género musical: O Fado embora seja ouvido em todo o país, está intimamente ligado a Lisboa. O Fado é interpretado por um conjunto de instrumentos de cordas delineadas,
tendo por base a guitarra portuguesa e o violão. Para além do fado existem também os Pregões e as Marchas populares.
Instrumentos musicais: Guitarra portuguesa e o Violão.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Música tradicional portuguesa (Douro Litoral e Beira Alta e Baixa)

A região do Douro Litoral é caracterizada pela sua actividade económica e industrial, sendo famosa em todo Mundo pelo seu “Vinho do Porto”. A música desta região transmite alegria e a vivacidade do seu povo, o qual é extremamente trabalhador e profundamente religioso.

Género musical: A Chula é uma dança popular da região do Douro Litoral é geralmente cantada ao desafio em festas ou durante os trabalhos colectivos.
Instrumentos tradicionais: Viola Amarantina de Amarante, o Violão, Tambor, Ferrinhos, Rebeca ou Bandolim.


As Beiras são uma zona ao centro do país de grandes montanhas e planícies, riquíssimas do ponto de vista musical.


A exuberância, a alegria e o espírito festivo das gentes são características essenciais das músicas destas regiões, geralmente ligadas ao amanho da terra e á religiosidade popular.

Género musical: A música tradicional desta região entrevem directamente no dia-a-dia das pessoas e nas suas actividades tornando-a numa região mais rica do nosso país são de referir as cantigas de trabalho, de romarias, de embalar, de acompanhamento e de natal.
Instrumentos tradicionais: Bandolim, Flauta travessa, Viola beiroa, Adufe, palheta e sarronca.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Musica Tradicional Portuguesa (Minho e Trás-os-Montes)

Região das músicas e danças alegres e festivas, que expressam o viver e o sentir das pessoas do Minho.
Género musical: O Vira e o Malhão, são cantadas dançadas de uma maneira festiva e alegre com o acompanhamento de vários instrumentos tradicionais. A grande quantidade de festas e romarias torna o Minho numa região rica em tradições populares.
Instrumentos tradicionais: Viola Braguesa e Cavaquinho.


Ao contrário da região do Minho, Trás-os-Montes possui uma música triste e “pesada”, característica da sua natureza, aí dura e agreste.
A música de Trás-os-Montes, de uma forma geral, está muito ligada a cerimónias tradicionais relacionadas com a vida individual e comunitária das pessoas.

Género musical: Dança dos Pauliteiros é uma dança exclusivamente masculina com acompanhamento instrumental (gaita de foles e pandeiro),em que os próprios paulitos batem o ritmo da melodia.
Instrumentos tradicionais: Gaita de foles, castanholas, paulitos e tamboril.

Beastie Boys- banda de Hip Hop

Os Beastie Boys formaram-se em 1979, como banda punk rock, chamada The Young Aborigines. Em 1981 Adam Yauch juntou-se ao grupo e mudou o nome para Beastie Boys. A formação original da banda consistia em Adam Yauch no baixo, Kate Schellenbach na bateria, John Berry na guitarra, e Michael Diamond na voz. A sua primeira actuação foi em casa de Berry, no 17º aniversário de Yauch.
A banda ganhou fama rapidamente e foram convidados pelos Bad Brains e pelos Reagan Youth e o Max's Kansas City, actuando na última noite destes.
John Berry deixou o grupo (formando mais tarde os Thwig) e foi substituido por Horovitz — que tinha previamente tocado na banda Punk The Young and the Useless em 1983. A banda também compôs a sua primeira faixa rap, Cooky Puss, baseada na paródia do grupo aos Carvel Ice Cream. Esta canção tornou-se num hit nos clubes de dança underground nova-iorquinos após a sua edição.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Historia da Musica Moderna (seculo XX)

O século XX surgiu como a era das experiências, da procura de novas técnicas e de novos caminhos para a arte em geral.
Como o Romantismo explorou ao máximo as possibilidades tonais, o século XX trouxe para a música mudanças em relação à sonoridade, que resultaram da aplicação de novas técnicas de composição e de instrumentos com sons inovadores e tecnológicos. Neste contexto surgem assim os primeiros instrumentos electrónicos (guitarra eléctrica e sintetizador) ligados, numa primeira fase, à música Pop e Rock e, numa segunda, a outros géneros musicais.
Há uma maior tendência para valorizar as culturas extra-europeias, mas, é de referir, que este factor foi impulsionado pela evolução dos meios de comunicação. Outro facto importante, foi o aparecimento da gravação que abriu um novo mundo para a produção musical.
A procura de novas sonoridades fez com que alguns compositores explorassem sons de variados objectos e utensílios para os transformar em instrumentos musicais.
Também os instrumentos convencionais são transformados e devidamente preparados de forma a alargar as suas possibilidades tímbricas e sonoras, pois, é importante saber que o timbre é talvez o parâmetro da música mais valorizado deste período.
Houve então uma renovação na linguagem musical devido à procura de novos timbres, novas harmonias, novas melodias e novos ritmos assim como o aparecimento de novos métodos de composição musical.
Com a procura e o desenvolvimento de novos sons, a forma de composição musical foi progressivamente abandonando o uso das oito notas da escala. Com isto, deu-se a ausência da tonalidade definida, a que se chamou de atonalidade, e começaram a escrever-se obras a partir da utilização de uma série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafonista.
Atonalidade: perda da noção de tonalidade em que todas as notas têm o mesmo grau de importância.
Dodecafonista: sistema de composição em que todas as 12 notas dentro da oitava são tratadas de igual forma e onde não há nenhum grupo hierárquico de sons predominantes.

Quem criou o Pop Rock