sexta-feira, 5 de junho de 2009

Musica tradicional portuguesa ( Algarve, Madeira e Açores)

Província mais a sul de Portugal, o Algarve é conhecido pelo seu clima ameno ao longo do ano e pelas praias da sua costa, sendo por isso uma região de grande fluxo turístico.
Género musical: O Corridinho que é uma moda ou dança de roda, de carácter muito alegre, de andamento muito rápido, com base no compasso binário.
Instrumentos tradicionais: Acordeão/Concertina, Triângulo/Ferrinhos e Flauta Travessa.

Situada no Oceano Atlântico, a Madeira é uma ilha de clima temperado. O Arquipélago da Madeira é considerada a “ Pérola do Atlântico” devido á beleza extraordinária da sua flora.
Género musical: O Bailinho que é uma forma musical com o carácter muito alegre. O Bailinho dança-se aos pares cujos trajes das senhoras são bastantes coloridos, enquanto os dos homens são de cor branca.
Instrumentos tradicionais: Brinquinho da Madeira, Viola de Arame e Viola Rajão.

Situada no Oceano Atlântico, o Arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas, todas elas de origem vulcânica, não deixando de ser rica na sua paisagem.
Género musical: A Chamarrita trata-se de uma moda bailada de ritmo valseado, e também o Pezinho que é uma moda essencialmente cantada e muito poucas vezes dançadas.
Instrumentos tradicionais: Viola da Terra e Viola Terceira.

Musica tradicional portuguesa ( Ribatejo e Alto e Baixo Alentejo)

O Ribatejo é uma província caracterizada pela sua extensa lezíria e conhecida, sobretudo, pelas suas tradições tauromáquicas.
Género musical: O Fandango que se trata de uma dança de compasso ternário, e ritmo animado. Normalmente, é dançada ao despique entre dois homens, com bastante agilidade, destreza e elegância.
Instrumentos tradicionais: Acordeão/Concertina, Cântaro com abano e Cana aberta.

Região situada ao centro/sul do país, caracterizada pela paisagem das suas planícies.
Género musical: Os Cantares Alentejanos que são conhecidos pelos corais alentejanos, existe também das danças e cantares alentejanos (saias) que são danças de grande vivacidade, geralmente cantadas por mulheres.
Instrumentos musicais: Sarronca, Pandeiro de saias, Chocalhos, Viola Campaninça, Flauta e Tamboril.

Musicam tradicional portuguesa (Beira Litural e Estremadura)

Região de grandes contrastes paisagísticos, a Beira Litoral tem como sua capital Coimbra: cidade de grandes tradições no campo musical.
Género musical: Fado de Coimbra caracterizado por ser geralmente, uma balada triste, acompanhada por instrumentos de cordas.
Trata-se de um género de fado vulgarizado pelas tunas académicas do estudantil das Universidades de Coimbra.
Instrumentos musicais: Guitarra portuguesa de Coimbra e Viola toeira.

Região de grandes indústrias e fluxo populacionais, é na Estremadura que encontramos a capital do nosso país: Lisboa.
Género musical: O Fado embora seja ouvido em todo o país, está intimamente ligado a Lisboa. O Fado é interpretado por um conjunto de instrumentos de cordas delineadas,
tendo por base a guitarra portuguesa e o violão. Para além do fado existem também os Pregões e as Marchas populares.
Instrumentos musicais: Guitarra portuguesa e o Violão.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Música tradicional portuguesa (Douro Litoral e Beira Alta e Baixa)

A região do Douro Litoral é caracterizada pela sua actividade económica e industrial, sendo famosa em todo Mundo pelo seu “Vinho do Porto”. A música desta região transmite alegria e a vivacidade do seu povo, o qual é extremamente trabalhador e profundamente religioso.

Género musical: A Chula é uma dança popular da região do Douro Litoral é geralmente cantada ao desafio em festas ou durante os trabalhos colectivos.
Instrumentos tradicionais: Viola Amarantina de Amarante, o Violão, Tambor, Ferrinhos, Rebeca ou Bandolim.


As Beiras são uma zona ao centro do país de grandes montanhas e planícies, riquíssimas do ponto de vista musical.


A exuberância, a alegria e o espírito festivo das gentes são características essenciais das músicas destas regiões, geralmente ligadas ao amanho da terra e á religiosidade popular.

Género musical: A música tradicional desta região entrevem directamente no dia-a-dia das pessoas e nas suas actividades tornando-a numa região mais rica do nosso país são de referir as cantigas de trabalho, de romarias, de embalar, de acompanhamento e de natal.
Instrumentos tradicionais: Bandolim, Flauta travessa, Viola beiroa, Adufe, palheta e sarronca.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Musica Tradicional Portuguesa (Minho e Trás-os-Montes)

Região das músicas e danças alegres e festivas, que expressam o viver e o sentir das pessoas do Minho.
Género musical: O Vira e o Malhão, são cantadas dançadas de uma maneira festiva e alegre com o acompanhamento de vários instrumentos tradicionais. A grande quantidade de festas e romarias torna o Minho numa região rica em tradições populares.
Instrumentos tradicionais: Viola Braguesa e Cavaquinho.


Ao contrário da região do Minho, Trás-os-Montes possui uma música triste e “pesada”, característica da sua natureza, aí dura e agreste.
A música de Trás-os-Montes, de uma forma geral, está muito ligada a cerimónias tradicionais relacionadas com a vida individual e comunitária das pessoas.

Género musical: Dança dos Pauliteiros é uma dança exclusivamente masculina com acompanhamento instrumental (gaita de foles e pandeiro),em que os próprios paulitos batem o ritmo da melodia.
Instrumentos tradicionais: Gaita de foles, castanholas, paulitos e tamboril.

Beastie Boys- banda de Hip Hop

Os Beastie Boys formaram-se em 1979, como banda punk rock, chamada The Young Aborigines. Em 1981 Adam Yauch juntou-se ao grupo e mudou o nome para Beastie Boys. A formação original da banda consistia em Adam Yauch no baixo, Kate Schellenbach na bateria, John Berry na guitarra, e Michael Diamond na voz. A sua primeira actuação foi em casa de Berry, no 17º aniversário de Yauch.
A banda ganhou fama rapidamente e foram convidados pelos Bad Brains e pelos Reagan Youth e o Max's Kansas City, actuando na última noite destes.
John Berry deixou o grupo (formando mais tarde os Thwig) e foi substituido por Horovitz — que tinha previamente tocado na banda Punk The Young and the Useless em 1983. A banda também compôs a sua primeira faixa rap, Cooky Puss, baseada na paródia do grupo aos Carvel Ice Cream. Esta canção tornou-se num hit nos clubes de dança underground nova-iorquinos após a sua edição.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Historia da Musica Moderna (seculo XX)

O século XX surgiu como a era das experiências, da procura de novas técnicas e de novos caminhos para a arte em geral.
Como o Romantismo explorou ao máximo as possibilidades tonais, o século XX trouxe para a música mudanças em relação à sonoridade, que resultaram da aplicação de novas técnicas de composição e de instrumentos com sons inovadores e tecnológicos. Neste contexto surgem assim os primeiros instrumentos electrónicos (guitarra eléctrica e sintetizador) ligados, numa primeira fase, à música Pop e Rock e, numa segunda, a outros géneros musicais.
Há uma maior tendência para valorizar as culturas extra-europeias, mas, é de referir, que este factor foi impulsionado pela evolução dos meios de comunicação. Outro facto importante, foi o aparecimento da gravação que abriu um novo mundo para a produção musical.
A procura de novas sonoridades fez com que alguns compositores explorassem sons de variados objectos e utensílios para os transformar em instrumentos musicais.
Também os instrumentos convencionais são transformados e devidamente preparados de forma a alargar as suas possibilidades tímbricas e sonoras, pois, é importante saber que o timbre é talvez o parâmetro da música mais valorizado deste período.
Houve então uma renovação na linguagem musical devido à procura de novos timbres, novas harmonias, novas melodias e novos ritmos assim como o aparecimento de novos métodos de composição musical.
Com a procura e o desenvolvimento de novos sons, a forma de composição musical foi progressivamente abandonando o uso das oito notas da escala. Com isto, deu-se a ausência da tonalidade definida, a que se chamou de atonalidade, e começaram a escrever-se obras a partir da utilização de uma série de 12 notas que consiste na técnica do dodecafonista.
Atonalidade: perda da noção de tonalidade em que todas as notas têm o mesmo grau de importância.
Dodecafonista: sistema de composição em que todas as 12 notas dentro da oitava são tratadas de igual forma e onde não há nenhum grupo hierárquico de sons predominantes.

Historia da musica no Romantismo (de 1810 a 1910)

Este período caracteriza-se pela liberdade de expressão e de sentimentos. Também as alterações políticas e sociais provocadas pela revolução francesa de 1789 fazem surgir sentimentos nacionalistas (daqui o surgimento da música flolclórica).
Assim, Paris junta-se a Viena e tornam-se os principais centros de música da Europa. Neste contexto os compositores do Romantismo procuravam suscitar, através da música, os seus sentimentos e afectos em relação à sociedade da época.
Surgem assim compositores como Schubert, Mendelsson, ou Chopin e instrumentistas como Liszt (no piano) e Paganini (no violino).
Frédéric Chopin: (1810- 1848) compositor e pianista polaco que se baseou na música e nos motivos da sua terra natal para escrever algumas das suas obras mais importantes. Escreveu várias peças tanto para piano solo como para piano e orquestra.
Franz Liszt: (1811-1886) além de ser considerado o criador do poema sinfónico e um interprete excepcional, foi também um compositor que explorou ao máximo as capacidades técnicas e tímbricas do piano. É de mencionar ainda que compôs e tocou muita música cigana.
Os compositores também conseguem libertar-se da tutela dos nobres que os empregavam e passam a compor por conta própria.
Com a ascensão da burguesia os concertos públicos tornam-se mais frequentes e, como consequência disto, surgem grandes salas de espectáculos e concertos.
As melodias românticas são mais líricas e as harmonias mais contrastantes, dando assim um resultado sonoro com uma maior variedade de sonoridades, dinâmicas e timbres. Também as obras musicais tomam maiores proporções tanto a nível sonoro com a nível de duração. É importante referir também que, devido a uma melhor qualidade dos instrumentos e dos executantes, a orquestra atingiu grande qualidade sonora e quantidade de músicos.
Por outro lado, a literatura exerceu uma enorme influência sobre a música romântica, facto este que se comprova com o aparecimento do Lied e do poema sinfónico.
O Romantismo desenvolveu o virtuosismo na execução instrumental que atingiu elevados graus de dificuldade e técnica instrumental levando os músicos a tornarem-se figuras públicas de destaque.

Historia da musica no Classicsimo (de 1750 a 1810)

No período clássico a música torna-se mais leve e menos complicada que no barroco. Agora a música revela uma extrema suavidade e beleza com grande equilíbrio e perfeição estética.
No classicismo é a melodia com acompanhamento de acordes que predomina. As frases melódicas são curtas, claras e bem definidas, sentindo-se o princípio, meio e fim de cada uma. Há também uma maior variação em relação à dinâmica das obras musicais, surge o sforzatto, o crescendo e diminuendo. A sonoridade resultante de todas estas características é bastante tonal.
O cravo cai em desuso para dar lugar ao piano que o irá substituir definitivamente. Também a orquestra toma maiores proporções ao mesmo tempo que diversifica os seus instrumentos.
Desenvolvem-se grandes géneros instrumentais como: a forma sonata, o quarteto de cordas, a sinfonia e o concerto.
Por sua vez a ópera desenvolve-se como sendo o grande género do classicismo, tornando-se cada vez mais popular. A ópera também deixa os temas míticos usados no barroco e usa temas do quotidiano e personagens reais (de carne e osso).
É uma época com bastantes compositores e pessoas ligadas à música. Pode-se dizer mesmo que é a mais produtiva de todos os períodos da história da música.
Viena de Áustria é considerada a cidade do classicismo com maior interesse em termos musicais, sendo o grande centro da vida musical oitocentista. Assim e neste contexto, surge a 1ª Escola de Viena onde se concentraram a maioria dos grandes compositores deste período áureo da música.

Historia da musica no Barroco (de 1600 a 1750)

Barroco é o período em que a música instrumental atinge, pela primeira vez, a mesma importância que a música vocal.
A música do barroco é exuberante, de ritmo energético e frases melódicas longas muito bem organizadas. Neste contexto os compositores fazem uso de um contraponto com grandes contrastes tímbricos.
O violino é o instrumento que mais se afirmou devido á evolução da sua construção e logo da sua execução. Também os instrumentos de tecla sofrem grandes evoluções, nomeadamente o cravo que aparece como instrumento solista, e não apenas como acompanhante.
O cravo: é um instrumento de cordas com teclado, em que as cordas são tocadas mecanicamente. Foi fabricado no séc. XV e em 1521.
A orquestra também, por sua vez, toma maiores proporções e uma forma mais estruturada. Dá-se também um aperfeiçoamento técnico dos músicos, assim como um maior acesso à música por parte do público em geral.
A ópera e o ballet são formas musicais, orquestrais e vocais que surgem e se desenvolvem com grande autonomia.
A Suite que também é outro género deste período, é uma sucessão de diferentes peças musicais com andamentos de dança.
Entre os compositores mais famosos destaca-se: Johann Sebastian Bach.
Johann Sebastian Bach: (1685/1750) compositor, organista e músico alemão que contribuiu bastante para o desenvolvimento da música instrumental, nomeadamente da música de tecla (cravo).Escreveu obras importantes como por exemplo a Paixão Segundo São Mateus e a Missa em si menor.

Historia da musica no Renascimento (de 1450 a 1600)

O período renascentista é caracterizado pela mudança de pensamento do homem perante o mundo. Sabe-se desde logo que esta mudança vai também influenciar a arte. O homem do renascimento já não vive apenas dominado pelos valores da igreja, agora encontra valores nele próprio e na natureza. A igreja também se tornou menos rígida e permitiu uma troca maior entre a música sacra e a música profana.
É nesta altura também que os donos das cortes e homens ricos concedem oportunidades de trabalho aos compositores e aos músicos, promovendo festas, audições e acontecimentos culturais.
Neste período, as obras musicais que se desenvolvem são essencialmente vocais, ou melhor, a música vocal polifonia é a composição mais comum.
Música vocal polifonia: composição vocal com diferentes vozes que cantam em simultâneo, na qual cada uma das vozes canta uma melodia diferente das restantes.
As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a missa, e o motete.
É também no renascimento que, apesar de se continuar a utilizar os instrumentos para duplicar, reforçar ou substituir as vozes, se começou a desenvolver uma música composta para ser tocada por instrumentos musicais, destacando-se o alaúde e as violas de gamba.

Historia da musica na Idade Media (de 1400 a 1450)

Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical.
São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos variavam nas suas interpretações consoante a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos.
Ritos:
· Rito bizantino Ásia Menor
· Rito gelaríamos Alemanha
· Rito moçárabe Espanha
Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório Magno, monge beneditino e eleito papa em 590, compilou e seleccionou uma série de cânticos litúrgicos com qualidade e dignos de culto. Foi neste sentido que reuniu alguns cânticos já existentes e outros de sua própria autoria numa colectânea que intitulou de Antifonário.
A esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era basicamente uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus. Este canto tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras.
Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos instrumentos que são usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era permitido enquanto que na música não religiosa ou chamada profana usavam-se: a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a flauta, a gaita de foles, a sanfona, a harpa, os pratos, os pandeiros, os tambores,...
A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto que na música popular eram os dialectos próprios de cada região.
Os menestréis eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra juntamente com os saltimbancos.
Os trovadores eram nobres que compunham música e poesia tendo como tema preferido, para as suas composições, o amor.
A notação musical serviu no início apenas para auxiliar a memória de quem cantava, mas, ao longo dos tempos, tornou-se cada vez mais precisa. Numa fase inicial eram colocados pequenos símbolos chamados neumas.
Mais tarde e de forma progressiva foram introduzidas as linhas até se chegar ao conjunto das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo, conhecido como sendo um grande teórico da música na Idade Média.
Mas, a partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual.

Historia da musica na Antiguidade (até 400 d.C.)

A música assumiu um papel central nas diversas actividades diárias das grandes civilizações da antiguidade, nomeadamente no Egipto,Grécia e Roma.
Grécia:
A Grécia aparece muito ligada à poesia e à escrita que, a par com a música, participavam como forma de expressão nos teatros. A civilização grega teve um papel fundamental para a evolução da história da música ocidental, sendo de destacar o seu contributo essencialmente em relação ao ritmo e à notação musical.
Sabe-se que em Atenas se realizavam anualmente concursos de canto e que as peças de teatro eram acompanhadas por música.
Os gregos já tinham noção do culto da música como arte e como ciência, pois a música era tão valorizada que fazia parte das quatro disciplinas essenciais para a educação dos jovens.
Foi também na Grécia Antiga que surgiu o órgão.
Instrumentos:
Os instrumentos usados por esta civilização são o aulos, a lira e os instrumentos de percussão.
Egipto:
O Egipto , situado a nordeste de África, caracteriza-se essencialmente pelos seus monumentos como as pirâmides e as esfinges. No Egipto fazia-se música tanto no palácio do faraó como no trabalho do campo ou ainda no culto dos mortos. Eram normalmente as mulheres que tocavam.
A música tinha uma origem divina e estava muito ligada ao culto dos deuses
Instrumentos:
Os instrumentos usados eram essencialmente harpas, liras, flautas, alaúdes e instrumentos de percussão.
Roma:
Toda a música do império romano foi influenciada pela dos gregos. Em Roma, as lutas dos gladiadores eram acompanhadas por trombetas. A música estava sempre presente nas casas dos homens e mulheres com muito dinheiro. Nas ruas davam-se pequenos espectáculos de malabarismo e de acrobacia que eram sempre acompanhados por flautas e pandeiretas.
Destaca-se nesta cultura a invenção do órgão hidráulico.
O órgão hidráulico é um tipo de órgão que funcionava a água.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

História da musica na pré-história:

Sabe-se que a musica nasceu na pré-história pois o homem primitivo tinha a necessidade de comunicar.
Para isso usava sinais sonoros como por exemplo: gritos, sons corporais, batimentos com pedras, ou com ramos de arvores, etc.
Na altura o homem pré-histórico tinha como principal objectivo imitar a natureza e não fazer música.
Mas quando o homem começou a produzir sons com a intenção de fazer música deu-se o início do longo percurso da história da música.
A partir desta altura o homem começou a utilizar a musica nas suas cerimónias e rituais, com por exemplo, na evocação das forças da natureza, no culto aos mortos, no decorrer da caça,...
O homem começou também por usar a voz e os diversos sons corporais, introduzindo mais tarde alguns instrumentos que construía para usar nas suas músicas e danças numa tentativa de agradar os deuses.
Depois de descobrir a beleza e a funcionalidade da música o homem nunca mais se separou dela.

Instrumentos utilizados na pré-história:
Flautas;

Ramos de arvores perfurados;
Paus;
Pedras;

quinta-feira, 30 de abril de 2009

História da Guitarra Eléctrica


A guitarra eléctrica é um instrumento musical pertencente à família das guitarras, cujo som é sempre amplificado electronicamente. É um Instrumento de cordas, ou seja, o som é produzido manualmente pela vibração das cordas como no violão, porém é transformado em sinal eléctrico devido à acção de captadores magnéticos.
Os sinais eléctricos podem ser simplesmente amplificados e emitido por um alto-falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante.
Pela sua potência sonora e pela possibilidade de alteração electrónica de diversas características do seu timbre, as guitarras eléctricas são utilizadas principalmente no rock, música pop, blues e jazz, pudendo ser encontradas ainda em outros géneros musicais.

História da bateria


O conceito da precursão é bastante antigo, a classificação oficial para este instrumento encaixa na categoria dos MEMBRAFONES, ou um instrumento que cria som através de uma pancada deferida por um objecto normalmente de ponta redonda sobre uma membrana esticada no corpo da mesma.
Usar aqui o termo bateria não é o ideal visto que na antiguidade a mesma não existia com o formato que hoje tem.
Um bombo, timbalão ou tarola consiste num corpo, normalmente de madeira, uma membrana esticada sobre os dois lados do corpo, umas chaves que consoante o aperto soltam ou apertam a membrana contra o corpo e dai provocar diferentes tonalidades.
Os primeiros registos que existem de algo parecido com esta descrição remontam a 6000 A.C. Umas escavações feitas na Antiga Mesopotâmia trouxeram à luz do dia pequenos tambores cilíndricos datados de 3000 A.C. Muitas pinturas rupestres encontradas em grutas no Peru mostram bombos e tambores usados nas mais variadas actividades sociais da época. Este instrumento nem sempre foi usado exclusivamente para fazer música mas também como forma de comunicação.

A Origem da bateria como é vista nos dias de hoje

No final do século XVIII os bombos eram usados em News Orleans nas “marching bands”, eram de diferentes tamanhos e afinados em diferentes tonalidades. Chegou-se à brilhante conclusão que um homem poderia tocar mais do que um instrumento e então adicionaram-se os timbalões e os pratos, que foram inventados na China.
Em 1919 o baterista William F. Ludwig construiu o primeiro pedal de bombo, essa foi a primeira grande invenção neste instrumento.
Por volta dos anos 30 o Kit de bateria Standart como o conhecemos hoje começava a tomar forma, consistia num bombo com pedal, tarola, timbalões, prato de choque e uns enormes pratos suspensos, já nessa altura a Zildjian era a primeira marca registada no mundo dos instrumentos musicais. Conta-se também uma versão que diz que apareceu a primeira vez num dia em que faltaram dois músicos (o que tocava caixa/tarola e o que tocava pratos) e que o “bombista” de serviço se ofereceu para tocar tudo ao mesmo tempo… a lenda continua viva.
Seguiu-se a evolução natural, com o aparecimento dos primeiros mestres da bateria como Jones e o grande Gene Kupra, eles foram pedindo mais e melhor, apareceram os timbalões maiores e um de chão, os suportes para os pratos que até então estavam ligados ao bombo e pedais mais rápidos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Hip Hop

No género musical Hip Hop há muitos outros estilos de música, aqui vamos falar de alguns deles:

Rapcore:
O Rapcore desenvolveu-se nos anos 80, juntamente com o funk metal.
As raízes do estilo podem ser encontradas em álbuns de bandas como os: Public Enemy, Run DMC, Beastie Boys, Prodigy, Body Count, Cypress Hill e Boo-Yaa T.R.I.B.E.
Foi com esse estilo que o Rap tomou um cenário Internacional, vendendo milhões de discos com bandas como Run DMC e Beastie Boys e ganhando muitos fãs.
Mensagens de cunho político e social, denunciando as injustiças e as dificuldades das populações menos favorecidas da sociedade norte-americana. É a música servindo de protesto social e falando a voz do povo mais pobre era umas das principais características vistas no início, Public Enemy liderava nesta questão, banda que marcou época na história do Hip Hop.
Normalmente além das letras e da batida agressiva era um estilo de Rap mais refinado para época, com o cuidado de envolver instrumentos com a batida do DJ, talvez esse seja o Subgénero mais importante para história do cenário Hip Hop.

Pop Rap:
Estilo com forte influência da música pop. Na música pop rap, os elementos verdadeiros do Hip Hop são removidos e hooks são usados para se obter um som amigável. O casamento entre as batidas e ritmos com potentes hooks melódicos normalmente podem ser encontrados nas suas formas originais de música pop. Geralmente o pop rap tende a ser menos agressivo do que outras variedades do rap, mas manchando indiretamente a real cultura hip-hop.
Nomes como Ja Rule, 50 Cent, Nelly e Will Smith fazem parte deste estilo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Musica Electronica

A música Electrónica é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. A forma de composição é geralmente intuitiva e muitas vezes pode ser feita até mesmo por pessoas com pouca experiência musical. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.
A sua história passou de uma vertente da música erudita a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente como um gênero musical próprio Actualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.
Originalmente por ter a sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial.


Musica Pop e Rock

Este genero musical surgiu por volta de 1950 na sequência da revolta que os jovens sentiam em relação á situação politico-social, após a segunda guerra mundial.
Influenciou a forma de vetir, de dançar e até de viver os novos movimentos contestatários.
Contribuiu para que muitos preconceitos racionais fossem ultrapassados.
Este genero musical foi aconpanhado de:
- Uma grande explosão da industria discográfica,
-desnvolvimento da rádio,televisão e do cinema.
Características das canções deste genero musical:
-Duração curta
Temas abordados neste genero musical:
-Paz, amor, critica social, preservação ambiental, contra racismo, direitos humanos (direitos das muhleres).
Este genero musical era cantado subertudo em inglês, porque foi nos E.U.A. e na Inglaterra, que surgiu o seu aparcimento, desemvolvimento e divulgação.
A base instrumental deste genero musical é:
-Guitarras elétricas, bateria e teclado.
Os grupos deste genero musical eram formados por poucos elementos e com uma voz solista.




quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A historia do Techno

Techno é um estilo musical electrónico que surgiu em meados de 1980 e refere-se a um estilo em particular criado nos EUA com influências alemãs e desenvolvido nos arredores da cidade de Detroit, adoptado por produtores europeus. O Techno arts grafic foi um dos primeiros Techno a surgir. Foi desenvolvido em primeiro lugar em estúdios amadores pelos afro-americanos que frequentavam a faculdade na época. Apesar de inicialmente concebido como uma música de festa que dava diariamente em programas de rádio e tocada em clubes de Detroit, o Techno cresceu ao ponto de se tornar um fenómeno global. Estes clubes criaram a incubadora na qual o Techno se desenvolveu. Esses jovens criaram e desenvolveram a cena da dance musica local captando os gostos da audiência local composta pelos jovens e produziam festas com DJs e uma música moderna e eléctrica. Logo que esses clubes locais foram crescendo em popularidade, os grupos de DJs começaram a organizar-se e a vender as suas técnicas para os clubes, sob nomes para abastecer o número crescente de ouvintes. A música logo atraiu atenção suficiente para criar o seu próprio clube. Apesar de o clube ter tido vida curta, este clube ficou conhecido internacionalmente. Rapidamente o Techno começou a ser visto por muitos dos seus criadores e pelos produtores como uma expressão da angústia pós industrial.


Quem criou o Pop Rock